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Organização enfrenta problemas para obras em local que receberá novo papa no BrasilPaís com mais católicos no mundo, Brasil quer Papa mais moderno e abertoPapa Bento XVI manifesta sua dor pela tragédia em boate em Santa MariaAo falar da renúncia do papa, d. Cláudio disse que experimentou um grande sentimento de perda, pelo fato de ter convivido de perto com Bento XVI durante os quatro anos que trabalhou junto dele em Roma. "Viajei no avião dele, quando veio ao Brasil em 2007", disse o cardeal. Por causa dessa proximidade, observou o cardeal, foi possível conhecer a personalidade do papa e, agora, compreender a decisão que tomou.
Dos cinco cardeais brasileiros que são eleitores, os quatro que vivem no País - d. Cláudio, d. Odilo, d. Geraldo Majella Agnelo (arcebispo emérito de Salvador) e d. Raymundo Damasceno Assis (arcebispo de Aparecida) - vão viajar para Roma nos próximos dias, a fim de participar da reunião de despedida de Bento XVI com os cardeais, na manhã do dia 27. O outro brasileiro é d. João Braz de Avis, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, que mora em Roma.
D. Cláudio disse que o conclave poderá começar antes de 10 de março, mas não muito antes, porque algumas medidas de logística precisarão ser tomadas, depois de ser anunciada a convocação. "Ainda não recebi nenhuma correspondência a respeito do conclave porque qualquer decisão só poderá ser tomada após a saída do papa", observou.
Depois da missa, o governador Geraldo Alckmin, que assistiu à cerimônia ao lado da primeira-dama, Lúcia Alckmin, brincou quando um repórter perguntou se esperava que d. Odilo fosse eleito papa. "Estou torcendo", disse, sorrindo. Cerca de 2,500 lotaram a igreja para rezar em intenção de Bento XVI.