Em todos os casos, no entanto, é a Prefeitura que vai arcar com os gastos dos terrenos. Encontrá-los nas áreas em que há a demanda por vagas é um desafio. No fim de janeiro, a secretaria tinha 98 áreas identificadas.
O restante do déficit, quase 50% da fila registrada em dezembro, será atendido por dois modelos: expansão da rede de creches conveniadas (com organizações não governamentais) e centros de educação infantil criados por empresas, com apoio e repasse da Prefeitura para a gestão.
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Bebê que se afogou em piscina de creche morre após dois meses de internaçãoDuas crianças se afogam em creche em GoiâniaBebê de seis meses morre em creche clandestina em São PauloSalas de creches em São Paulo terão crianças de idades diferentesPapel da comunicação na formação de crianças e adolescentes é tema de seminárioA rede conveniada foi a aposta da última gestão. De 2005 a 2012, a Prefeitura construiu 84 creches, que atendem perto de 18 mil crianças - fazendo com que 90% da expansão das vagas tenha se dado por convênios. A equipe de Kassab (PSD) diz que a oferta de vaga saltou de 60 mil para 216 mil. E, apesar de setores do PT já terem criticado a política dos convênios, Haddad não dispensará o modelo.
A secretaria de Educação realiza desde o início do ano um pente fino na rede conveniada para apurar falhas no atendimento, mas também para ter um diagnóstico da capacidade de atendimento. O raio X só deve ficar pronto no fim do mês, mas a pasta já tem a informação de que é possível aumentar a oferta de vagas.
Empresas
Fazer com que a iniciativa privada construa creches é uma aposta da Prefeitura, como o jornal O Estado de S. Paulo revelou em 25 de janeiro. A ideia é que o município oriente empresas a montarem unidades que atendam filhos de funcionários e de moradores da região. As conversas já começaram, mas ainda não há definição. Empresas que prestam serviços à Prefeitura podem ter os primeiros modelos.