O julgamento do pedido de habeas corpus da ex-chefe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico de Curitiba Virgínia Soares de Souza, que estava previsto para esta quinta-feira, deve ocorrer somente na próxima semana. O pedido de liberação de Virgínia, que está presa desde o dia 19, sob as acusações de homicídio qualificado e formação de quadrilha, permanece na Justiça à espera de um parecer. De acordo com o advogado dela, Elias Mattar Assad, é necessário aguardar a manifestação da Procuradoria.
Além de Virgínia, os médicos Edson Anselmo, Anderson de Freitas e Lais Groff e a enfermeira Maria Israela Bocato também estão presos. Já a médica Krissia Wallbach foi indiciada, mas permanece em liberdade. O inquérito foi entregue pela delegada Paula Brisola, do Núcleo de Repressão ao Crime Contra a Saúde (Nucrisa) ao Ministério Público (MP) na segunda-feira (04). O MP deve pronunciar-se na segunda-feira (11), quando decidirá se oferece ou não denúncia contra a ex-chefe da UTI do Hospital Evangélico de Curitiba.