Por volta das 19 horas desta segunda-feira acabou o expediente no Fórum de Guarulhos (SP). Todos os funcionários vão embora, ficaram só aqueles que participam do julgamento de Mizael Bispo de Souza. A transmissão do julgamento foi interrompida porque a terceira testemunha, o engenheiro elétrico e mestre em telecomunicações Eduardo Amato Tolezani, pediu para não ter a imagem e a voz divulgados. Ele é a terceira e última testemunha do dia.
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Alga em sapato de Mizael era a mesma de represa onde corpo foi encontradoNo julgamento de Mizael de Souza, irmão da vítima diz que tentou afastá-la do réuComeça julgamento de Mizael Bispo de SouzaDefesa de Mizael classifica julgamento de 'erro'Depoente afirma que relacionamento entre Mizael e Mércia era bomJulgamento de Mizael ouve depoimento da quinta testemunhaQuarta testemunha garante que Mizael matou Mércia NakashimaMais cedo, o biólogo Carlos Eduardo de Mattos Bicudo, com especialização em algas, respondeu a perguntas feitas pela acusação. Ele contou que não sabia de onde os sedimentos tinham sido retirados, mas que sabia que se tratava do caso Mércia. Ele falou ainda que recebeu várias lâminas com restos de sedimento para analisar. Mizael é acusado de matar Mércia Nakashima em 2010.
Entenda o caso
Mizael Bispo de Souza é julgado pela morte de sua ex-namorada Márcia Nakashima. O crime aconteceu em maio de 2010, em uma represa em Nazaré Paulista, no interior de São Paulo.
Dia 23 de maio de 2010, Márcia desaparece após deixar a casa da família em Guarulhos (SP). No início de junho, é encontrado o carro de Márcia, junto de seu corpo na represa de Nazaré Paulista, no interior do estado. Testemunhas afirmaram que viram Mizael empurrando o carro para a água.
É decretada a prisão preventiva de Mizael e do vigilante Evandro Bezerra da Silva, que teria participação no assassinato. Laudo comprova que Márcia foi morta com um tiro no maxilar.
Em fevereiro de 2012, Mizael se entrega para a Justiça. Em junho do mesmo ano, Evandro é localizado e preso em Alagoas. O julgamento começou nesta segunda-feira, 11 de março. Os réus negam as acusações.