O corpo do empresário Marcos Matsunaga, diretor do grupo Yoki, morto no ano passado, foi exumado na manhã desta terça-feira. Sepultado no cemitério São Paulo, zona oeste da capital, o corpo foi levado por peritos ao Instituto Médico Legal (IML). O novo laudo pericial deve ficar pronto em dez dias.
A defesa contesta esse documento e afirma que o empresário morreu por disparo de arma de fogo e só depois foi esquartejado. A advogada Roselle Adriane Soglio, defensora de ré, argumenta que o novo laudo mostrará que Elize "fala a verdade ao dizer que Marcos morreu pelo disparo da arma de fogo". Consequentemente, continua a advogada, o resultado deve derrubar pelo menos uma das qualificadoras da acusação de homicídio (uso de meio cruel). "Vamos brigar pela menor pena possível", disse Roselle, em entrevista à Agência Estado.
A acusação de homicídio contra Elize Matsunaga contém mais duas qualificadoras: motivo torpe (movido por dinheiro) e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, as quais os advogados da vítima também tentarão derrubar. "Elize reagiu a uma injusta agressão do Marcos. Chegou uma hora que ela não aguentou tanta humilhação", disse Roselle. Procurado, o promotor do caso José Carlos Cosenzo não concedeu entrevista.