Enquanto o julgamento ocorre no prédio do Fórum Central de Guarulhos (SP), do lado de fora manifestantes pró-condenação do réu Mizael Bispo exibem faixas com a foto de Mércia Nakashima na tarde desta quarta-feira. Luiz Ricarte, 18, gritava em um microfone: “Não queremos que Mizael saia pela porta da frente”. A prima de Mércia, Solange Morais, chegou a chorar ao lembrar da advogada, morta em 2010.
Mais cedo nesta tarde, a defesa desistiu de ouvir duas testemunhas por considerar que as questões periciais foram esclarecidas no testemunho anterior, do perito Renato Pattoli. Depois, quem prestou depoimento foi o perito criminal Hélio Ramacciotti, que cronometrou o trajeto entre a represa onde o carro de Mércia foi encontrado, em Nazaré Paulista, e o Hospital Geral de Guarulhos, por onde Mizael passou.
A cronometragem é uma das provas da acusação. O localizador do carro de Mizael, um Kia Sportage, mostra que ele ficou parado das 18h37 às 22h12 no Hospital Geral de Guarulhos. Ele teria seguido de lá no carro de Mércia até a represa e depois teria voltado para buscar seu carro.