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Estado de Minas

Acusados de matar Ox Bismarchi serão ouvidos nesta segunda


postado em 08/04/2013 09:34 / atualizado em 08/04/2013 10:20

O cirurgião ao lado da modelo e esposa Ângela Bismarchi, em 2002(foto: Leo Correia/Ag. O Dia/AE )
O cirurgião ao lado da modelo e esposa Ângela Bismarchi, em 2002 (foto: Leo Correia/Ag. O Dia/AE )

Pouco mais de dez anos após o assalto que resultou na morte do cirurgião plástico Ox Bismarchi, na zona sul do Rio de Janeiro, os três acusados de envolvimento no latrocínio serão ouvidos pela primeira vez, nesta segunda-feira. O crime aconteceu na manhã de 2 de dezembro de 2002, na mansão onde Ox morava com a mulher, a modelo Angela Bismarchi, no luxuoso bairro do Joá, e teve grande repercussão na época.

João Marcelino de Lima (que era caseiro da vítima), Luis Fernando da Conceição e Silvio Luiz Miranda serão interrogados após as oitivas das testemunhas de acusação e de defesa, na 11ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio. Os três tiveram a prisão temporária decretada em setembro de 2008. O caseiro foi preso em 20 de novembro do ano passado. Ele estava escondido em um sítio na zona rural da cidade de Goiana, em Pernambuco. Os outros dois foram encontrados, respectivamente, em 24 de novembro e 8 de dezembro de 2012, na Favela da Rocinha, zona sul do Rio, por policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

Em 18 de dezembro, a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público contra o trio pelo crime de latrocínio, e converteu a prisão temporária em preventiva. Se condenados, a pena pode chegar a 20 anos de cadeia. A audiência de instrução e julgamento do processo precisou ser adiada duas vezes, devido ao atraso na transferência do caseiro de Pernambuco para o Rio. A sessão está marcada para começar às 14h40.

De acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Rio, o cirurgião foi morto por ter reagido a um assalto. No momento do crime, Ângela Bismarchi estava no quarto do casal, dormindo. O crime teria sido arquitetado pelo caseiro, que contou com o apoio de cinco comparsas que moravam na Favela da Rocinha. Na época, a comunidade era dominada pelo tráfico de drogas, o que dificultava as investigações da polícia sobre o crime. Entre os comparsas do caseiro estariam Luiz Fernando da Conceição e Sílvio Luiz Miranda. Os outros três criminosos nunca foram identificados.


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