Ele identificou entre os réus o policial que teria “poupado” a sua vida por considerá-lo parecido com o próprio filho. “É um policial japonês. Ele disse: ‘pode ir, porque você é a cara do meu filho’”. A advogada de defesa, Ieda Ribeiro de Souza, perguntou se ele tinha certeza sobre a identificação do policial. “Tenho certeza absoluta”, afirmou Freitas. “Só para constar que o policial reconhecido é o sargento Wlandekis Antônio Cândido Silva", acrescentou a advogada ao final dos questionamentos.
A testemunha cumpre pena de 23 anos por seis roubos cometidos, atualmente em regime semiaberto. Em 2 de outubro de 1992, data do massacre, ele estava preso no Carandiru. Ao total, 24 testemunhas (14 de acusação e 10 de defesa) serão ouvidas pelo Tribunal do Júri.