Pelo menos 22 pessoas já morreram em decorrência da dengue no Estado de São Paulo. Nesta quinta-feira, 18, a Secretaria da Saúde de São Vicente, na Baixada Santista, confirmou a morte de uma jovem de 18 anos por dengue hemorrágica. Foi o segundo óbito na cidade, o sétimo na região. Na quarta-feira, o Departamento de Vigilância em Saúde de São José do Rio Preto divulgou dois novos óbitos ocorridos no município por dengue hemorrágica. Um deles, um paciente de 78 anos, morreu no dia 16. O outro caso referia-se a um homem de 73 anos morto em 27 de março, mas só nesta semana a positividade para a doença foi confirmada.
Até o dia 4 de abril, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo tinha confirmado 12 óbitos ocasionados pela doença na capital e nas regiões de Bauru, Baixada Santista, Presidente Prudente, Sorocaba, São José do Rio Preto, Taubaté e Registro. Na segunda-feira, foram confirmadas mais três mortes em Santos e uma em Bauru. Após o relatório da Secretaria, ocorreram óbitos também nas cidades de Andradina, Bebedouro e Guarujá. Há ainda mortes sob investigação em Itanhaém e Bertioga. No último balanço da Secretaria, o Estado tinha confirmados 42.445 casos autóctones (contraídos no próprio local) de dengue, o que representava uma taxa de incidência de 102,9 casos para cada 100 mil habitantes.
De acordo com norma do Ministério da Saúde, caracteriza-se epidemia quando há 300 casos para cada 100 mil habitantes. São José do Rio Preto, Santos, Guarujá, São Vicente, Praia Grande, Ribeirão Preto e Barretos estão entre as cidades com maior incidência de dengue. A Secretaria informou que trabalha apenas com casos confirmados da base de dados oficiais do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. Os municípios que alimentam o sistema, no entanto, têm um prazo de três meses para atualizar os casos.