O julgamento do massacre do Carandiru foi retomado às 14h20 desta tarde após um intervalo para o almoço. Agora, a advogada de defesa Ieda Ribeiro de Souza vai rebater os argumentos da Promotoria por cerca de três horas.
Na manhã deste sábado, dia 20, começaram os debates entre acusação e defesa. O primeiro a falar foi o promotor Fernando Pereira da Silva, que tentou mostrar aos jurados que os 26 réus devem ser condenados porque assumiram o risco de matar ao admitirem que atiraram dentro do presídio no dia 2 de outubro de 1992, no segundo pavimento do Pavilhão 9 do Carandiru. Silva também defendeu a não individualização da pena: “Esse é o julgamento de uma ação coletiva, e não de indivíduos.”