Uma filha do acusado, que disse morar em Florianópolis, contou na delegacia que recebeu uma ligação do pai falando sobre o incidente no fim de semana e por isso viajou a São Paulo no domingo. Ela afirmou que só tomou ciência da gravidade da situação ao chegar ao apartamento. Ao ver o que havia ocorrido, ligou para uma irmã da vítima e chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), meio pelo qual o caso chegou ao conhecimento da polícia.
Em seu depoimento, Gadelha afirmou que a briga do casal começou no fim da tarde de sábado, depois das 18h. De acordo com o acusado, eles dormiram no mesmo quarto naquele dia. Na manhã de domingo, na versão de Gadelha, ele tentou conversar com a mulher, que, embora só gesticulasse, parecia estar bem. No restante do dia, porém, ela não saiu da cama, disse Gadelha.
De acordo com seu advogado, Átila Pimenta Coelho, o cliente não tinha intenção de matar a namorada, com quem mantém um relacionamento há três anos e mora há dois. O advogado disse que o casal já vinha brigando na semana anterior à morte de Hirume. O advogado, que estava até o fim da manhã no 78º DP, deve ser encaminhado para uma delegacia com carceragem para presos de nível superior.