Milhares de pessoas paricipam nesta quarta-feira das comemorações do Dia do Trabalhador em todo país. Em 2013, ano que antecede as eleições presidencias, as celebrações ganharam tom ainda mais político. Em São Paulo, a Força Sindical organiza shows e atos políticos com a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Nova Central sua tradicional festa, que começou de manhã.
Os grupos sindicais que se reúnem hoje prometem elevar o tom nas cobranças ao governo federal, pedindo mais apoio para bandeiras defendidas pelas centrais. “Será um dia de festa e de mobilização”, avisou o deputado Paulinho da Força Sindical (PDT), apontando como principais demandas o fim do fator previdenciário, a jornada de 40 horas semanais sem redução de salários e a ampliação de investimentos públicos em vários setores do país. Em outro evento organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), que também acontece na capital paulista, a promessa também é de cobrança por respostas do Planalto em relação às demandas dos sindicatos.
A ex-senadora Marina Silva, que busca a criação do partido Rede para assegurar seu espaço na disputa, estará presente junto ao governador de São Paulo, Geraldo Alckimin (PSDB), o ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT), e o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, representando o governo federal. Já o governador de Pernambuco e também presidenciável, Eduardo Campos (PSB), desmarcou sua presença no evento.
Grande BH
Centenas de pessoas se reuniram na manhã desta quarta-feira para Missa do Trabalhador, na Praça da Cemig, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Na capital mineira, shows no Mineirão e na Praça da Estação também vão celebrar o Dia do Trabalhador.
As comemorações acontecem em todo o país, na data em que os brasileiros também comemoram a criação da Consolidação das Leis do Trabalho, a CLT, que reuniu as leis criadas nas décadas de 20 e 30 e trouxe novas regulamentações para as relações de trabalho.