A promotora também pediu que a Justiça determine a realização de uma reconstituição do crime. Hiromi e Gadelha discutiram no fim da tarde do dia 20 de abril, um sábado, porque a vítima teria encontrado um ex-namorado. O advogado confessou que bateu na mulher e que chegou a utilizar um cinto. Depois, asfixiou Hiromi. Gadelha afirma que dormiu com a vítima e que, na manhã seguinte, ela chegou a interagir com ele, ao não aceitar a comida que ele oferecia.
A polícia só foi avisada no fim da noite de domingo, quando uma filha de Gadelha chegou ao apartamento. O Ministério Público denunciou o acusado por homicídio com três qualificadoras: motivo torpe, emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, "efetuando manobras asfixiantes e desferindo, violentamente, diversos golpes contra a companheira que culminaram na morte dela", segundo o texto. Gadelha está cumprindo prisão domiciliar em uma clínica terapêutica desde 29 de abril.