Os manifestantes cantavam músicas, principalmente em ritmo de reggae, a favor da legalização do uso. Eles protestaram também contra o Projeto de Lei 7.633, que prevê a internação involuntária de usuários.
O estudante de história Afonso Fernandes, de 23 anos, distribuiu panfletos em prol da causa. "É uma causa de importância social, porque a droga tem sido um problema que contribui para a criminalização da pobreza, e também uma questão de liberdade individual. O debate está cada vez mais presente e acho que está avançando", disse o universitário, que participa do evento há 4 anos.
No início da passeata, apenas duas faixas da pista sentido Arpoador foram bloqueadas, mas uma terceira foi fechada para evitar acidentes. O trânsito foi desviado para a Avenida Visconde de Pirajá, causando lentidão no tráfego de veículos na orla. A manifestação seguiu até a Pedra do Arpoador. O policiamento ficou a cargo de 40 agentes. Um homem foi detido e levado para a 14ª Delegacia de Polícia, no Leblon, depois de tentar vender maconha para um policial que estava à paisana. De acordo com o movimento, estão previstas marchas em 37 cidades do país até julho.