Das nove pessoas presas preventivamente durante a operação, duas foram liberadas no mesmo dia, depois de prestarem depoimento. Outras seis, do chamado "Núcleo de Ibirubá", ficaram presas em Soledade. Nos depoimentos, na sexta-feira, 10, cinco delas ficaram caladas. Um empresário se manifestou para alegar que é inocente e se limitava a transportar o leite, sem ter conhecimento de qualquer adulteração.
Nesta segunda-feira, 13, o promotor Mauro Rockembach tomou o depoimento do empresário Leandro Vicenzi, de Guaporé, onde haveria um segundo "núcleo" da fraude, que também negou cometer ou conhecer a prática de irregularidades. Alegando ter colhido novas evidências, o Ministério Público vai pedir novamente que a Justiça emita mandado de prisão preventiva contra um suspeito de um terceiro "núcleo", de Horizontina. A primeira solicitação, feita com as demais, foi negada.
Rockembach vai passar a terça-feira, 14, analisando as informações já colhidas e preparando a denúncia da fraude para encaminhá-la à Justiça na quinta-feira. É provável que os envolvidos sejam acusados de crime hediondo de corrupção de produtos alimentícios.