Nesta quarta-feira, ele passou por uma cirurgia para a remoção da bala. Seu quadro, segundo a assessoria do hospital, era grave. O estudante mora na região do Cursino, na zona sul, e ia embora para casa quando foi abordado. Imagens de câmeras de segurança de prédios da rua mostram um suspeito chegando em uma moto. De acordo com o delegado titular do 23.º Distrito Policial (Perdizes), Marco Aurélio Batista, há a suspeita de que mais de uma pessoa tenha participado do assalto, mas nenhuma havia sido identificada até as 18h dessa quarta.
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Impedir PM de remover feridos ajudou a diminuir mortes em SP, diz secretárioJustiça suspende norma que impedia PM paulista de prestar socorroEstudante é baleado em assalto perto da universidade em São PauloEstudante morre esfaqueado em festa de universidadePoucas horas antes do crime, o juiz Marcos Pimentel Tamassia, da 4.ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, havia suspendido por liminar a resolução que previa que PMs deveriam apenas isolar o local do crime e esperar a chegada de atendimento médico. Ele havia acatado os argumentos de que a resolução - cujo objetivo oficial era coibir a ação de PMs que adulteram a cena do crime com argumento de que estão socorrendo feridos - estava, na verdade, fazendo com que os policiais deixassem de prestar primeiros socorros.
O governo estadual recorreu da decisão e, nesta quarta, o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Ivan Sartori, cassou essa liminar e determinou que a resolução continua válida. “Essa resolução em nenhum momento impede o socorro imediato, se for o caso”, afirmou, ao suspender o efeito da liminar. Segundo ele, a norma estadual determina apenas “que o atendimento médico de emergência deve ser prestado com qualidade, o que não dispensa treinamento específico em primeiros socorros, inclusive a remoção de pacientes”.
Violência
Em nota, a PUC declarou que “se solidariza com a família de seu aluno, mais uma vítima da violência urbana da cidade de São Paulo, e torce pela recuperação do estudante”. Também informa que “o assalto ao aluno mostra mais uma vez que tem fundamento a preocupação da reitoria com a segurança de seus alunos, professores e funcionários”.