O dentista Alexandre Peçanha Gaddy, queimado vivo em uma tentativa de assalto em São José dos Campos, interior de São Paulo, no dia 27 de maio, será enterrado às 16h desta terça-feira, 4, no Cemitério Gethsemani, no Morumbi, zona sul de São Paulo. No fim da manhã, seu cunhado liberou o corpo no IML do Brooklin e afirmou que a família está consternada com a brutalidade do crime. "Foi muita luta até os últimos momentos de vida dele. Ele já chegou muito debilitado no hospital, mas nós fizemos todo o esforço para a recuperação dele", afirmou Jorge Augusto. Ele disse também que espera justiça para a resolução do caso. "Queremos justiça, sim, e que as investigações avancem. Mas também queremos respostas do governador e do secretário de Segurança Pública sobre a violência no Estado. Esse tipo de crime não pode acontecer novamente", afirmou. De acordo com a versão da própria vítima, que morreu na noite dessa segunda-feira, 3, no Hospital Albert Einstein, dois bandidos encapuzados invadiram seu consultório e atearam fogo em seu corpo por não terem encontrado dinheiro.
O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo lamentou, por meio de nota a morte de Alexandre. Há pouco mais de um mês, a dentista Cynthya Magaly de Souza também morreu após criminosos terem ateado fogo em seu corpo durante um assalto em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. "Os crimes lamentavelmente são retratos da insegurança os cidadãos paulistas no dia a dia. Exigem atitudes urgentes e cada vez mais firmes por parte do governo e das autoridades de segurança pública."
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