*Com informações da Agência Estado
O comandante regional dos Bombeiros de Santa Maria, tenente-coronel Moisés da Silva Fuchs, e outros sete bombeiros foram indiciados no Inquérito Policial Militar (IPM) que apurou responsabilidades da corporação na tragédia da boate Kiss. As conclusões da investigação foram entregues pelo coronel Flávio da Silva Lopes ao comandante-geral da Brigada Militar, coronel Fábio Duarte Fernandes, nesta quarta-feira, 12. Fernandes terá 15 dias para analisar o resultado, emitir um parecer e enviar o inquérito à Justiça Militar do Rio Grande do Sul.
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Familiares das vítimas da boate Kiss comparecem à CPIFamiliares protestam contra liberação dos réus da KissJustiça concede liberdade provisória a donos da boate Kiss e integrantes da banda Gurizada FandangueiraSepultada a 242ª vítima do incêndio na boate KissMorre mais uma vítima do incêndio na boate Kiss, no RSMinistério Público denuncia oito bombeiros no caso da boate KissO inquérito apontou que a boate, apesar de contar com alvará de funcionamento, não tinha saídas de emegência e sinalização em caso de pânico. Os frequentadores tiveram dificuldade para alcançar a única porta do prédio e muitas das vítimas morreram no banheiro, cujo acesso foi confundido com a rota de fuga em caso de emergência.
Além dos 242 mortos, a tragédia deixou também 116 feridos. A investigação da polícia civil concluiu que o fogo teria sido provocado por um artefato pirotécnico, de uso exclusivo para locais abertos, manuseado por um dos membros da banda Gurizada Fandangueira, que fazia um show no local. A perícia encontrou problemas no Alvará de Funcionamento da casa noturna, bem como falta de sinalização de rotas de fuga e saídas de emergência insuficientes, pois havia uma única porta no imóvel.A fumaça tóxica teria sido causada pela espuma de isolamento acústico, altamente inflamável.