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Estado de Minas

IPM indicia oito bombeiros por tragédia da Kiss

Militares teriam responsabilidade na tragédia em Santa Maria


postado em 12/06/2013 12:37 / atualizado em 12/06/2013 13:58

*Com informações da Agência Estado

 

Incêndio em Santa Maria deixou 242 mortos(foto: Carlos Vieira/CB/D.A Press)
Incêndio em Santa Maria deixou 242 mortos (foto: Carlos Vieira/CB/D.A Press)

 O comandante regional dos Bombeiros de Santa Maria, tenente-coronel Moisés da Silva Fuchs, e outros sete bombeiros foram indiciados no Inquérito Policial Militar (IPM) que apurou responsabilidades da corporação na tragédia da boate Kiss. As conclusões da investigação foram entregues pelo coronel Flávio da Silva Lopes ao comandante-geral da Brigada Militar, coronel Fábio Duarte Fernandes, nesta quarta-feira, 12. Fernandes terá 15 dias para analisar o resultado, emitir um parecer e enviar o inquérito à Justiça Militar do Rio Grande do Sul.

 

Além de Fuchs, foram indiciados os bombeiros Alex da Rocha Camillo, Renan Severo Berleze, Sérgio Roberto Oliveira de Andrades, Marcos Vinicius Lopes Bastide, Gilson Martins Dias e Vagner Guimarães Coelho por falhas em vistorias e emissões de alvarás. Já o sargento Roberto Flávio da Silveira e Souza é suspeito de participação em empresa que fez obras dentro da Kiss.

 O inquérito apontou que a boate, apesar de contar com alvará de funcionamento, não tinha saídas de emegência e sinalização em caso de pânico. Os frequentadores tiveram dificuldade para alcançar a única porta do prédio e muitas das vítimas morreram no banheiro, cujo acesso foi confundido com a rota de fuga em caso de emergência.

 Além dos 242 mortos, a tragédia deixou também 116 feridos. A investigação da polícia civil concluiu que o fogo teria sido provocado por um artefato pirotécnico, de uso exclusivo para locais abertos, manuseado por um dos membros da banda Gurizada Fandangueira, que fazia um show no local. A perícia encontrou problemas no Alvará de Funcionamento da casa noturna, bem como falta de sinalização de rotas de fuga e saídas de emergência insuficientes, pois havia uma única porta no imóvel.A fumaça tóxica teria sido causada pela espuma de isolamento acústico, altamente inflamável.

 


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