Jornal Estado de Minas

Haddad admite violência policial, mas diz que há intransigência por parte dos manifestantes

Prefeito de São Paulo diz que aumento das passagens não será revogado

 *Com informações da Agência Estado

- Foto: Jose Cruz/ABRO prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, (PT), disse em entrevista que houve “uma certa intransigência” por parte dos manifestantes que se reuniram no centro da capital paulista durante várias noites consecutivas, para protestar contra os aumentos nas tarifas das passagens de ônibus. O governante disse que “abriu a prefeitura ao diálogo”, mas que representantes do grupo não quiseram conversar.

 Veja imagens dos protestos em São Paulo

 Veja imagens dos protestos no Rio de Janeiro

 

 Haddad, entretanto, reconheceu que houve abusos por parte da polícia militar: “Na terça-feira, a imagem que ficou foi a da violência dos manifestantes. Infelizmente hoje (ontem) não resta dúvida de que a imagem que ficou foi a da violência policial”. “É evidente que a imagem que ficou é esta: de um possível excesso da força policial.”

 O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), voltou a negar a possibilidade, proposta pelo Ministério Público, de revogar temporariamente o aumento da tarifa de transporte coletivo para diminuir a onda de protestos. Haddad disse estar disposto a dialogar com os manifestantes, mas que a Prefeitura não entra em um "jogo de tudo ou nada".

 "Quando você entra em uma conversa tem de entrar com o espírito aberto e não com o resultado definido. Queremos conversar, mostrar o orçamento municipal. Nós temos de tomar uma decisão pensando em 11 milhões, não em 4 mil que estão na rua", disse o prefeito em entrevista ao programa Bom Dia, São Paulo, da Rede Globo.

 

Haddad concordou que o transporte público em São Paulo necessita de melhorias, mas disse que o município fez um sacrifício de R$ 600 milhões, realocados de outras áreas para que o reajuste da tarifa fosse abaixo da inflação acumulada. "O que eu quero mostrar para o movimento é que R$ 600 milhões estão sendo investidos para que o reajuste seja abaixo da inflação." 

 PREFEITURA NÃO CEDE Haddad voltou a negar a possibilidade, proposta pelo Ministério Público, de revogar temporariamente o aumento da tarifa de transporte coletivo para diminuir a onda de protestos. Haddad disse estar disposto a dialogar com os manifestantes, mas que a Prefeitura não entra em um "jogo de tudo ou nada".

 "Quando você entra em uma conversa tem de entrar com o espírito aberto e não com o resultado definido. Queremos conversar, mostrar o orçamento municipal. Nós temos de tomar uma decisão pensando em 11 milhões, não em 4 mil que estão na rua", disse o prefeito em entrevista ao programa Bom Dia, São Paulo, da Rede Globo.

 Haddad concordou que o transporte público em São Paulo necessita de melhorias, mas disse que o município fez um sacrifício de R$ 600 milhões, realocados de outras áreas para que o reajuste da tarifa fosse abaixo da inflação acumulada. "O que eu quero mostrar para o movimento é que R$ 600 milhões estão sendo investidos para que o reajuste seja abaixo da inflação."