Abaixo alguns exemplos:
- 1988 - OLIMPÍADAS DE SEUL: Meses antes da abertura dos Jogos, em setembro, estudantes extremistas denunciaram, em manifestações, que as Olimpíadas seriam um meio de perpetuar a divisão da Coreia. Em junho, uma marcha de estudantes até a fronteira com o vizinho do Norte gerou um confronto com as forças públicas. Dois meses depois, 1.300 estudantes foram presos em Seul quando se dirigiam à zona desmilitarizada. As manifestações não influenciaram o andamento dos Jogos.
- 1998 - COPA DO MUNDO DA FRANÇA: De 1 a 10 de junho, os pilotos da Air France se declararam em greve por reivindicações salariais. O tráfego aéreo ficou quase paralisado. Um acordo para o fim do movimento foi assinado em 10 de junho, dia em que a Copa começou, o que permitiu à companhia cumprir os 160 voos especiais que haviam sido previstos para transportar as seleções e os torcedores entre as 10 cidades onde os jogos foram realizados.
- 2000 - OLIMPÍADAS DE SYDNEY: Os povos aborígenes da Austrália ameaçaram se manifestar na abertura dos Jogos e formar uma corrente humana entre o aeroporto e o centro da cidade para denunciar a discriminação de que se consideravam vítimas. Os protestos foram limitados por divisões internas e a falta de recursos.
- 2010 - COPA DO MUNDO DA ÁFRICA DO SUL: Motoristas de vans, excluídos do esquema de transporte para o Mundial, organizaram greves e manifestações, em alguns casos violentas, em várias cidades, em particular Johannesburgo e Soweto. Os manifestantes eram contrários à criação de novas linhas de ônibus e protestavam a cada etapa do projeto. Os novos ônibus foram alvos de ataques. Uma pessoa morreu e muitas ficaram feridas em 2009 e 2010.
Em julho de 2009, uma greve de uma semana paralisou a construção dos estádios. Cerca de 70 mil trabalhadores, que reivindicavam aumento salarial, conseguiram alcançar seus objetivos.