"A juventude chegou em um ponto em que está tudo errado e quer mudar tudo", disse o estudante de engenharia florestal Diego Ruas, de 22 anos.
Já o aluno da faculdade de física Alexandre Rodrigues, de 20 anos, quer aproveitar a visibilidade da Copa das Confederações para mostrar ao mundo suas insatisfações.
"Estamos vivendo um momento histórico, em que os olhos do mundo estão voltados para o Brasil por causa do esporte. Temos que aproveitar essa chance para mostrar que queremos acabar com a homofobia, com o racismo, melhorar a saúde, a educação e ir contra o aumento das tarifas de um transporte inadequado", destacou.
Para o estudante de ciências naturais André João Costa, 23 anos, as principais questões que precisam ser avaliadas pela sociedade são a qualidade e a garantia dos serviços públicos, a liberdade de expressão e a democratização dos meios de comunicação.
"O objetivo é começar a encampar bandeiras e campanhas para, então, ter ganhos concretos. É importante a participação da juventude contra a repressão da mobilização", enfatizou.
A previsão é que os estudantes se juntem a outros manifestantes, na Esplanada dos Ministérios, para o ato em frente ao Congresso Nacional, no fim da tarde de hoje.