A calmaria terminou quando um grupo de manifestantes se deslocou para a Rua Marques de Paraná. Eles entraram em conflito com policiais do Batalhão de Choque quando tentavam ter acesso à Ponte Rio-Niterói. A Polícia Rodoviária Federal chegou a interromper o trânsito na ponte, próximo à praça do pedágio, e abriu um desvio para que os motoristas pudessem se dirigir ao Rio de Janeiro. Alguns passageiros de ônibus resolveram seguir a pé até Niterói.
Vladimir Platonow foi medicado e passa bem. Hoje, o repórter registrou queixa contra os agressores na 25ª Delegacia de Polícia, bairro do Rocha, na zona norte do Rio. Ele fez também exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal. O laudo será encaminhado à delegacia.
A assessoria de imprensa do Consórcio Teroni, que administra o terminal, informou que as fotos feitas pelo repórter registrando os agressores foram analisadas e negou que eles sejam funcionários da concessionária. Disse ainda que o consórcio é contra atitudes violentas. Na nota, a assessoria afirmou que não contrata policiais militares para prestação de serviço e que os seus seguranças “não trabalham armados, não usam cassetetes e nem qualquer tipo de arma”.
O consórcio lamentou atos isolados de vandalismo praticados por pequenos grupos e a violência contra o jornalista Vladimir Platonow. Na nota, o consórcio apoia protestos pacíficos e repudia qualquer tipo de ato violento.