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Estado de Minas

Manifestantes programam quarto protesto em Fortaleza

Ato questionará construção de aquário pelo governo estadual


postado em 21/06/2013 11:13 / atualizado em 21/06/2013 11:36

segundo protesto na capital cearense, que ocorreu no último dia 19, reuniu cerca de 30 mil pessoas(foto: YURI CORTEZ / AFP)
segundo protesto na capital cearense, que ocorreu no último dia 19, reuniu cerca de 30 mil pessoas (foto: YURI CORTEZ / AFP)

 Um quarto protesto em Fortaleza está planejado para a noite desta sexta-feira, 21, no Centro Cultural Dragão do Mar, na Praia de Iracema. Os manifestantes desta vez vão protestar contra a construção do Acquário Ceará, uma obra prometida pelo governador Cid Gomes (PSB) para alavancar o turismo no Estado. Os manifestantes consideram a obra desnecessária,

 Os manifestantes vão se concentrar no Centro Cultural e de lá a princípio não pretendem sair. A convocação é feita por estudantes através das mídias sociais. Não há um movimento específico que está organizando esta manifestação de hoje.

 

Nos três protestos anteriores os manifestantes foram difusos em suas reivindicações. O primeiro na segunda-feira (17), quando saiu da Praça da Gentilândia e foi até o hotel Marina Park, onde estava concentrada a Seleção Brasileira. Este manifesto foi a princípio para reivindicar redução da tarifa de ônibus em Fortaleza. Houve depredação no hotel e num carro de reportagem.

 O segundo protesto aconteceu na quarta-feira,19, dia do jogo Brasil 2x0 México, na Arena Castelão. Puxado pelo Movimento Mais Pão, Menos Circo, o protesto reuniu 30 mil pessoas, que chegaram a se confrontar com a Polícia. Resultado de dezenas de manifestantes feridos, seis jornalistas atingidos e 50 policiais feridos, além de depredação de placas, canteiros de avenidas e o incêndio de uma viatura da Autarquia Municipal de Fortaleza,

 O terceiro protesto ocorreu na noite desta quinta-feira, 20.O Movimento Passe Livre (MLP) chamou a manifestação com concentração na Praça Portugal. Cerca de 5 mil saíram em passeata até a Assembleia Legislativa e de lá seguiram para o Palácio da Abolição (sede do Governo do Estado). Ao chegar no Palácio aproximadamente 200 pessoas jogaram pedra, pau e garrafa contra a vidraça do gabinete do governador Cid Gomes.

 Os manifestantes também quebraram uma agência da Caixa Econômica que fica nas proximidades, tomaram banho no espelho d'água do Palácio e espalharam lixo na Avenida Barão de Studart, onde fica a sede do Governo. Resultado foi a que a Polícia prendeu 60 pessoas, sendo que quatro continuam detidas acusadas de incitação a violência e danos aos patrimônio público.


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