Agora, segundo Siqueira, o MPL em São Paulo deverá suspender todas as convocações para decidir o futuro das reivindicações a respeito do transporte público (a reivindicação inicial do grupo, a redução da tarifa de transporte público, foi atendida) e urbanismo e como lidar com ativistas com objetivos contrários a seus ideais.
“A suspensão de novos atos não tem nada a ver com a participação de partidos”, disse Siqueira.“A suspensão de novos atos é por dois motivos simples. A gente vai ter que analisar e fazer uma reflexão profunda com as pessoas que são aliadas da gente na luta contra o aumento de que atitude tomar. Nada é feito por acaso. A segunda coisa é que muita gente da direita, com pautas que a gente discorda totalmente, estão se aproveitando dos atos.”
No protesto de quinta-feira, manifestantes do PT foram hostilizados por participantes da passeata que não queriam a presença de partidos no ato. Em nota em sua página no Facebook, o Passe Livre, que afirma ser "um movimento social apartidário, mas não antipartidário", repudiou os "atos de violência direcionados a essas organizações durante a manifestação de hoje (quinta), da mesma maneira que repudiamos a violência policial". "Desde os primeiros protestos, essas organizações tomaram parte na mobilização. Oportunismo é tentar excluí-las da luta que construímos juntos", diz o texto.