Dissipou-se por volta das 16h30 o protesto que começou na manhã deste domingo no Rio. Os manifestantes, impedidos por barreira policial de chegar ao Maracanã, seguiram pacificamente até a Praça Afonso Penna, na Tijuca, zona norte da cidade. Lá, as pessoas se dispersaram. Muitas voltaram para a Praça Saens Peña, de onde partirá a segunda manifestação prevista do dia - neste momento, cerca de duas mil pessoas estão no local.
Há outros movimentos sociais: um grupo pede a volta do bonde de Santa Teresa e critica a Secretaria Estadual de Transporte, responsável pela gestão do bonde; a ONG A Partir do Rio, que atua em comunidades; e manifestantes com bandeira da Palestina.
A ONG A Partir do Rio protesta contra a operação policial de segunda-feira na Favela Nova Holanda, que deixou um PM e nove moradores mortos. "Nós que trabalhamos na favela sabemos o que significa aquilo que se viu na Lapa, no dia 20, com repressão policial aos manifestantes da passeata; é o que estamos acostumados a ver todo dia nas comunidades", afirmou o vice-presidente da ONG, Leonardo Lima, de 37 anos.
Neste momento, 50 policiais militares estão na praça. Um carro da Força Nacional reforça a segurança, enquanto um helicóptero da PM sobrevoa o local.