Leia Mais
Após confronto e dispersão, manifestantes voltam ao entorno do MaracanãApós protesto no gramado, manifestantes são retirados do MaracanãDefensoria pública vai apurar atuação da polícia para conter manifestantes no RioBlindado da PM lança bomba de gás em grupo de manifestantes perto do MaracanãManifestantes entram em confronto com a polícia nas proximidades do MaracanãMobilização social consegue manter prédios em torno do MaracanãO aposentado Hélio José, de 82 anos, morador da Rua São Francisco Xavier, nas proximidades do estádio, também sentiu o efeito do gás em sua casa e abrigou no saguão alguns manifestantes. "Coitados, na ânsia de se salvar os que eram de de bem vieram para cá. Deixamos entrar, mas aí o gás foi lá em casa", disse. Hélio reclamou dos ataques dos manifestantes aos policiais. "A polícia fez seu papel, mas o negocio foi feio. Em toda a minha vida nunca vi nada igual", completou.
Morador do oitavo andar da mesma rua, Gabriel Queiroz, de 22 anos, também reclamou do gás lançado pelos policiais. Segundo ele, o esquema policial "atrapalhou quem mora na região”. Ele também falou que “não estava interessado na manifestação e nem no jogo". "Talvez, só nos Jogos Pan-Americanos vi tanto policial aqui. Mas era em quantidade menor. Não sei se precisava disso tudo , mas prejudicou quem não tinha nada a ver com o protesto", ressaltou.
Horas após o confronto, na Avenida Maracanã, mesmo depois da dispersão dos torcedores, pessoas ainda espirravam por causa dos efeitos do gás. Das ruas, ainda podiam ser recolhidas cápsulas de bombas de lacrimogêneo.