- Foto: POLÍCIA CIVIL/DIVULGACAOA Polícia Civil acredita que o estupro ocorrido em um dos prédios da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, na Entequadra 309/310 Sul, na última quarta-feira, em Brasília, foi premeditado. Para a titular da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), Ana Cristina Melo, o acusado de atacar uma funcionária do Bispo-primaz Maurício Andrade entrou no local, por volta das 13h30, com a intenção de violentá-la. Na quinta-feira, os policiais divulgaram imagens das câmeras da igreja que registraram o homem entrando e deixando o edifício após cometer o crime.
De acordo com o laudo de corpo de delito do Instituto de Medicina Legal (IML), a vítima, por pouco, não morreu esganada. “Além de planejar, ele fez tudo com crueldade. Foi mais que um estupro. Ele quis matá-la”, resumiu a delegada-chefe. O criminoso será autuado por estupro e tentativa de homicídio. Conforme o vídeo captado pelo circuito interno de TV da igreja, o tempo entre a abordagem da vítima e a saída do criminoso durou cerca de 15 minutos. “Mas, antes, ele ficou entre 30 minutos e uma hora entrando e saindo do prédio para ver a movimentação no local”, destacou Ana Cristina.
Para a polícia, o acusado se aproveitou do fato de ter visto a jovem sozinha no escritório diocesano, instalado no 1º piso do prédio. “Ele a interceptou e falou que era um assalto. O homem a pegou, amarrou os braços dela com uma corda e a boca, com um pano. Em seguida, começou a esganá-la com o pedaço de uma outra corda”, detalhou a delegada Ana Cristina. Após ser asfixiada, a vítima desmaiou. Nesse momento, o ato sexual teria sido consumado. A secretária acordou em uma sala ao lado.