Trabalhadores ligados as centrais sindicais realizaram duas manifestações nesta quinta-feira, 11, em Campinas, no "Dia Nacional de Lutas". Às 18h, um ato aconteceu no Largo do Rosário, região central da cidade. O movimento teve a adesão de estudantes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e de integrantes do Movimento Passe Livre. Por volta das 19h, eles fecharam a Francisco Glicério, novamente, e seguiram em passeata em direção a prefeitura.
Segundo a PM, cerca de 400 pessoas participam do ato, que até o início da noite desta quinta-feira seguia pacífico.
A primeira manifestação na cidade começou às 9h com uma passeata pelas ruas do centro da cidade, que gerou congestionamento e fez com que comerciantes fechassem as portas das lojas.
Rodovias
Nas rodovias da região, em quatro pontos houve protestos pela manhã.
Em Campinas, moradores do Campo Belo, que terão seus imóveis desapropriados pela ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos, fecharam das 7h às 11h a rodovia Miguel Melhado Campos (SP-324), que liga o aeroporto a Vinhedo.
A manifestação, com cerca de 500 pessoas, terminou em confronto com a PM. Um pequeno grupo que ficou no local, quando a maioria já havia se dispersado, começou a atirar pneu queimados e rojões contra os policiais.
A Tropa de Choque havia montado um cordão de isolamento para impedir que os manifestantes fechassem a rodovia Santos Dumont (SP-75) ou a entrada de Viracopos. Os policiais reagiram com bombas de efeito moral e de gás lacrimogênio. Por volta das 11h a pista foi liberada.