Prevê ainda que o desembolso total chegará a R$ 1,516 milhão. Se condenados pela Justiça, os sócios não precisarão depositar todo o valor de uma vez só, mas em parcelas que constituirão um fundo para ressarcir a Previdência pelos gastos futuros com o caso.
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MP responsabiliza 4 bombeiros por falhas na boate KissJustiça gaúcha retoma audiências sobre incêndio na Boate KissSTJ mantém liberdade de envolvidos no incêndio da Boate KissEventos lembram um ano da tragédia de Santa MariaMP responsabiliza 4 bombeiros por falhas na boate KissA AGU estuda ingressar com outra ação para assegurar os valores dos auxílios às famílias dos frequentadores mortos e às centenas de feridos no incêndio da casa noturna.
De acordo com o procurador-geral federal Marcelo Siqueira, as ações têm a função de assegurar que a Previdência, sustentada por todos os trabalhadores, não arque com custos causados por culpa de empresários, e também um caráter pedagógico, de mostrar que os responsáveis por um estabelecimento aberto ao público respondem pela segurança dos frequentadores.
A tragédia aconteceu em 27 de janeiro e, segundo investigação da Polícia Civil, foi provocada pela fagulha de um artefato pirotécnico que chegou ao teto da casa noturna e queimou rapidamente a espuma do sistema de isolamento acústico. A fumaça tóxica matou por asfixia a maioria das vítimas, que não tiveram tempo de chegar à rua por falta de saídas alternativas à porta principal. Dois sócios da boate, os empresários Mauro Londero Hofmann e Elissandro Spohr, e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Luciano Augusto Bonilha Leão e Marcelo de Jesus dos Santos, são réus de processo criminal que tramita na Justiça de Santa Maria.