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"Nos vemos em três dias", diz papa Francisco no TwitterPapa Francisco quer Dom Cláudio como 'braço-direito'Autoridades escalam 17 mil homens para atuar na visita do papa ao RioO bairro tem intenso fluxo de caminhões. Curiosos pela passagem dos carros de imprensa e pela movimentação incomum, os moradores da região ficam atentos à estrada. Elton de souza Gama, de 51 anos, é católico e mora próximo ao local. Olhando de perto a estrutura do palco, já que a rua passa pelos fundos do Campus Fidei, ele se admira e alimenta expectativas: "Nunca imaginei alguma coisa assim por aqui. Somos católicos e meus filhos vêm sempre para ver o que mudou na montagem. Minha companheira trabalha no restaurante daqui e muita gente que eu conheço também está trabalhando. Espero que as coisas melhorem por aqui."
Na imensa área, os peregrinos ocuparão 22 lotes – cada um deles com o tamanho médio de sete campos do Maracanã. Nesses espaços, já se pode ver parte dos 32 centros de serviços, onde os fiéis terão lanchonetes, 4.673 banheiros, 4.920 bebedouros para encher garrafas e postos médicos, além de torres de vigilância.
Dois lotes destinados a pessoas com deficiência ficarão nas laterais do palco, para facilitar a chegada, já que serão conduzidos nos 13 quilômetros de peregrinação. Os peregrinos inscritos pela internet na jornada também ocuparão lotes mais próximos ao palco que o público que não se inscreveu. O papa chegará de helicóptero no início da noite de sábado e na manhã de domingo, e passará de papamóvel entre os lotes e 5 mil lanternas de papel, a uma distância de 50 a 100 metros dos católicos.
Para pernoitar na vigília, não serão permitidas barracas, para não atrapalhar a visão de outros peregrinos. A maior parte vai acompanhar os shows e celebrações por 33 telões. Os fiéis começarão a chegar a partir das 6h de sábado, cruzando uma peregrinação que partirá de três bairros vizinhos: Campo Grande, Santa Cruz e Recreio dos Bandeirantes. No caminho, que fechará o trânsito em importantes vias da zona oeste, postos médicos e de hidratação já estão sendo montados.
Dentro do campo, o trabalho de montagem do palco continua, em uma luta para pintar e manter brancas e limpas as estruturas que as botas sujas de terra sujam com a circulação dos trabalhadores. Militares, policiais federais, fiscais e outros integrantes do governo, como secretário municipal de obras, Carlos Roberto Osório, que esteve no local nesta quinta-feira, acompanham tudo de perto. Um restaurante foi montado para atender aos empregados e, do outro lado da Avenida das Américas, um posto de segurança também já pode ser visto.