O governador Sérgio Cabral avaliou nesta sexta-feira que o clima de "fraternidade, de amor e de carinho", inspirado pela chegada do papa Francisco à capital fluminense, deve impedir manifestações. Há mais de um mês protestos tomam a cidade com as mais diferentes reivindicações.
O pontífice será recebido na sede do governo do Rio, o Palácio Guanabara, por Cabral e pela presidenta Dilma Rousseff, na segunda-feira (22). Para o evento, também estão confirmadas as presenças do vice-governador Michel Temer e de mais oito ministros.
"O clima será de fraternidade, de amor e de carinho e, esses grupos de vândalos, que tentarem prejudicar não só a segunda-feira, mas todos os eventos com o papa, não terão condições de fazê-lo, não só pelo aparato de segurança, mas sobretudo pelo calor humano da população", disse Cabral à imprensa.
O papa Francisco chega ao Rio para participar da Jornada Mundial da Juventude, evento da Igreja Católica, entre os dias 23 e 28 de julho. São esperadas mais de 1,5 milhão de pessoas nos eventos com o santo padre, na Praia de Copacabana, zona sul; e em Guaratiba, bairro da zona oeste.
Nos últimos dias, o Pálacio Guanabara e o governador Sérgio Cabral se tornaram alvos prioritários dos manifestantes. Na segunda-feira (15), um protesto em frente à casa de Cabral, no Leblon, terminou com atos de vandalismo no bairro, quando lojas foram saqueadas e agências bancárias tiveram as vidraças quebradas.