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Sociólogo que estuda protestos é sequestrado depois de criticar PM do RioApesar de protestos, papa vai usar carro aberto durante visita ao centro do Rio"Estávamos esperando que houvesse realmente uma depredação do local para que pudéssemos agir", declarou. Quando perguntado por que isso só ocorreu cerca de duas horas depois, o porta-voz da PM, Frederico Caldas, interrompeu a entrevista dizendo que Sanches "não é a pessoa adequada para responder". Caldas havia indicado o capitão para falar sobre o encontro que ocorreu no local para avaliar o treinamento da tropa de Choque.
A mudança de atitude da PM no Leblon ocorreu após encontro de entidades de defesa de direitos humanos. Depois das depredações na zona sul, a corporação informou que a estratégia seria "reavaliada". O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, afirmou nesta sexta-feira que "não se pode prometer uma cidade totalmente limpa". Ele voltou a dizer que está "buscando um caminho intermediário entre a prevaricação e o abuso de autoridade, um ajuste".
A Polícia Civil autuou esta semana dois homens acusados de incitação à violência durante manifestações. Um deles, responsável pela página Anonymous Zona Norte, havia postado um tutorial para fabricação de bombas de tinta, classificando-as como "terror das viseiras da tropa de choque".
Ele também compartilhou imagens de PMs sem identificação nas manifestações, o que é proibido. O outro foi acusado de incitar a prática de incêndio no Palácio Guanabara e na Assembleia Legislativa, por ter escrito "temos que atear fogo nesses merdas". Ele também compartilhou imagens de supostos policiais infiltrados nos protestos. Os dois assinaram um termo se comprometendo a comparecer à Justiça e foram liberados.