"Os jovens pertencem a uma família, a uma pátria, a uma cultura, a uma fé. Eles têm uma riqueza que constitui o futuro de um povo. O futuro é também dos idosos, pois eles são os depositários da sabedoria da vida, da história, da pátria e da família. Um povo tem futuro se caminha com a força dos jovens e dos idosos", ressaltou o papa.
Em seguida, Francisco fez uma reflexão sobre a crise econômica mundial e o fato de os jovens não encontrarem trabalho. "Corremos o risco de ter uma geração que não teve trabalho. É do trabalho que vem a dignidade da pessoa, do ganha-pão cotidiano."
O santo padre falou também sobre a cultura da indiferença, que se reflete no isolamento dos idosos, e destacou a necessidade de promover a cultura da inclusão e do encontro. O pontífice pediu a ajuda dos jornalistas e que eles trabalhem para o bem da sociedade, dos jovens e dos idosos.
Padre Lombardi apresentou ao papa Francisco os jornalistas de vários países presentes no avião papal. A correspondente da rede televisisão mexicana, Valentina Alazraki, saudou o pontífice em nome de todos os jornalistas. Ela deu de presente ao papa uma pequena imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina.
Em sua saudação, Valentina citou a passagem bíblica de Daniel na cova dos leões, referindo-se aos jornalistas que, muitas vezes, são retratados como tais. Brincando, o papa respondeu que os leões não eram tão ruins assim e confessou não dar entrevistas porque é cansativo.
Entre os jornalistas que viajam com o papa, há dez brasileiros, dez norte-americanos, nove franceses, seis espanhóis, além de ingleses, mexicanos, alemães, japoneses, argentinos, poloneses, portugueses e russos.