O carro que transporta o papa Francisco tem dificuldade para avançar pela avenida Presidente Vargas, perto do sambódromo, no centro do Rio, por conta da multidão de fiéis que tenta se aproximar do veículo. O carro está com a janela aberta e o público quer tocar o papa.
Sete seguranças acompanham o papa fora do carro, e outro dentro do veículo. O carro segue para a Catedral Metropolitana.
Os fiéis e peregrinos que aguardam a chegada do papa Francisco já estão posicionados para abrir passagem ao pontífice para a entrada dele à Catedral. A PM abriu um corredor para a passagem do papa e contou com a ajuda de voluntários. As primeiras pessoas formam uma espécie de "cerca humana", lado a lado e de braços dados.
Animadas, as amigas Ana Maria Carvalho e Renilma Albino, ambas de 62 anos, aguardavam a chegada do papa Francisco à Catedral Metropolitana do Rio. Ao som de um rock gospel, tocado no altar, cantado em espanhol e reproduzido para quem estava fora da igreja pelas caixas de som, as duas acompanhavam o ritmo batendo os pés no chão e sorrindo.
"Estou aqui para agradecer", disse a carioca Renilda, que mora a poucos metros da Catedral, na Rua Riachuelo. "Vim direto da quimioterapia e quero ver o papa", sorriu a aposentada, que contou estar vencendo a luta contra um câncer linfático. Ela está animada com o papado de Francisco. "Estou achando ele mais dado, o Bento era muito fechadão. Estávamos carentes de alguém assim depois do João Paulo II", disse.
A amiga Ana Maria é mineira de Caratinga, mora em Coronel Fabriciano e veio ao Rio para ver o papa. Ela se inscreveu como peregrina, mas não deve topar os 13km de caminhada para chegar ao Campus Fidei, em Guaratiba, na zona oeste do Rio, no sábado. "É muito longe e os 13km são muito para mim, acho que vou ver em casa. Mas na praia de Copacabana vou todos os dias", disse. Ela está ficando na casa de outra amiga, que está recebendo outras três peregrinas, também na rua Riachuelo.