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Estado de Minas

Juventude é a janela para o futuro, diz papa Francisco em discurso

Pontífice chegou ao Rio de Janeiro nesta segunda-feira e percorreu as ruas da capital fluminense. Um multidão de fiéis recepcionou o papa, que direcionou seu discurso aos jovens


22/07/2013 18:44 - atualizado 22/07/2013 19:58

Em seu discurso, papa Francisco destacou a força e importância dos jovens
Em seu discurso, papa Francisco destacou a força e importância dos jovens (foto: Tomaz Silva/ABr)

Em discurso nesta segunda-feira, no Palácio da Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro, o papa Francisco disse que, para ter acesso ao povo brasileiro, é necessário “adentrar seu coração”. “Permitam-me que nessa hora eu possa bater delicadamente a essa porta”, afirmou, em tom sereno. O chefe da Igreja Católica está no Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, que começa nesta terça-feira e vai até domingo.

Veja imagens do papa Francisco no Brasil


Durante sua fala, o pontífice ressaltou a importância do jovem na sociedade e afirmou que, falando a eles, é possível também enviar a mensagem da igreja aos pais e famílias. “A juventude é a janela pela qual o futuro entra no mundo. E por isso nos impõe grandes desafios”, afirmou. Com semblante alegre, apesar da viagem intercontinental, o papa ressaltou que sua missão na Jornada Mundial da Juventude é tratar da fé. “Eu não trouxe ouro, nem prata, trouxe apenas Jesus Cristo”, disse.

Ainda segundo ele, os jovens não têm medo de arriscar as vidas em prol de seus objetivos e, por isso, Cristo “bota fé nos jovens”, afirmou, em tom bastante informal. Usando português coloquial e com sotaque, Francisco destacou a força da juventude para os atuais desafios da humanidade e destacou seu papel na JMJ. “ Vim para encontrar com aqueles que vieram de todas as partes do mundo atraídos pelos braços do Cristo Redentor “, salientou.

Chegada

Antes de discursar no Palácio Guanabara, o papa Francisco foi recepcionado por milhares de fiéis que se aglomeraram nas ruas do Rio de Janeiro, na tarde desta segunda-feira, durante um percurso que chegou a registrar momentos de tensão. O pontífice circulou em um carro comum, de vidros abertos, por vias do centro da capital fluminense. O veículo chegou a ficar preso, sem conseguir seguir adiante na avenida Presidente Vargas, e os seguranças tiveram que conter os populares, que tentavam tocar o papa. Apesar disso, durante todo o trajeto o líder da igreja católica não se esquivou do contato direto com os fiéis, mantendo sempre o vidro do veículo aberto.


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