Às 17h04, o papamóvel deixou o estacionamento da Catedral Metropolitana e seguiu pelas ruas do centro do Rio. Milhares de pessoas se aglomeraram dentro e na porta da catedral e uma confusão se formou. O papa seguiu pela República do Chile e entrou na Avenida Rio Branco às 17h10. Com um sorriso constante no rosto, Francisco acenou para a multidão e fez muita gente chorar, das crianças aos mais velhos, dos voluntários aos policiais militares que faziam a segurança.
O papamóvel fez várias paradas pela Rio Branco. Quem tinha filhos pequenos empurrava as crianças pelo gradil, e os seguranças levavam algumas delas para beijar o Papa. A multidão na esquina da Graça Aranha e Araújo Porto Alegre comemorou como se fosse um gol a passagem do papa Francisco em solo brasileiro. Vários esticam o pescoço para enxergar TVs dentro dos bares. Às 17h40, Francisco estava novamente na Avenida Rio Branco. Peregrinos comentavam que a esquina com a Almirante Barroso era o melhor lugar, porque o Papa passou ali duas vezes. "Deviam cobrar até ingresso", comentavam.
Novamente, o Papa fez diversas paradas avenida, abraçando crianças e até uma voluntária que furou o bloqueio e conseguiu abraçar o pontífice. Vinte minutos depois, quando o papamóvel já deixava o centro e a multidão começava a se dispersar, os voluntários da JMJ ensaiaram formar o cordão de isolamento novamente. O telefone sem fio agora dava conta de que o Francisco voltaria à Rio Branco pela terceira vez. O público permaneceu no lugar até por volta das 18h10. Como o papa não voltou, todos se dispersaram e voltaram para casa.Q