Considerado como o principal legado social da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio, a inauguração de um novo complexo para internação de dependentes químicos no Hospital São Francisco de Assis, na Usina, zona norte da cidade, não ficará pronta a tempo. A ideia original era que a ala fosse inaugurada durante a visita do papa Francisco ao local, marcada para esta quarta-feira, 23. Agora, a previsão é de que o local só seja inaugurado no mês que vem.
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"Trabalhamos 24 horas por meses, mas o prédio apresentou surpresas durante o trabalho. Vamos inaugurar daqui a um mês esses leitos", afirmou o frei Paulo Batista, diretor do hospital. A programação da visita do pontífice, no entanto, está mantida - ele deverá conversar com dependentes químicos já atendidos por entidades religiosas e conhecer as instalações atuais e as que estão em obras.
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Segundo o Datasus, banco de dados oficial do Ministério da Saúde, o total de leitos de internação psiquiátrica e de saúde mental na cidade é de cerca de 2 mil.
A visita do papa ao local também servirá para que o papa tenha contato com representantes de outros projetos sociais coordenados pela Igreja na região da capital fluminense. "Apresentamos ao Santo Padre a possibilidade de visita do hospital porque ali se apresentava de forma visível toda a realidade do legado social da Jornada. O ideal seria que ele tivesse tempo e visitasse cada uma das instituições", contou o cônego Manuel Manangão, Vigário Episcopal para a Caridade Social da Arquidiocese do Rio. Segundo ele, o papa será presenteado com uma imagem de São Francisco de Assis durante o evento.