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Estado de Minas

Esquema de guerra será usado para proteger o papa hoje em Aparecida

Cinco mil homens participam da segurança para a visita do papa Francisco a Aparecida. Apesar das falhas na chegada ao Rio, o plano de proteção praticamente não foi alterado


postado em 24/07/2013 06:00 / atualizado em 24/07/2013 09:33

Cinco mil homens participam da segurança para a visita do papa Francisco a Aparecida(foto: AFP PHOTO / NELSON ALMEIDA)
Cinco mil homens participam da segurança para a visita do papa Francisco a Aparecida (foto: AFP PHOTO / NELSON ALMEIDA)

 Mesmo após os momentos de tensão e sufoco vividos pelo papa Francisco durante sua passagem pela Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, onde o carro do pontífice ficou retido por um engarrafamento de ônibus, os fiéis que desejavam tocá-lo ou tirar uma foto e a equipe de segurança que lutava para manter a integridade do chefe da Igreja Católica, não há previsão de grandes mudanças no esquema de proteção ao longo da Jornada Mundial da Juventude. Hoje, 5 mil homens participam do esquema de segurança do pontífice durante sua visita à Basílica do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida (SP), onde ele fará a homilia de missa marcada para as 10h30. O esquema (veja quadro) inclui vigilância aérea e até um hospital de campanha.

 Veja a galeria de fotos do primeiro dia da Jornada Mundial da Juventude

 Veja a galeria de fotos da chegada de Francisco ao Brasil

 

 As únicas mudanças até agora são a decisão de que o pontífice vai do Rio para São José dos Campos (SP) de avião e que, ao voltar à capital fluminense no fim da tarde de hoje, fará o trajeto até a Tijuca (Zona Norte), onde visitará um hospital, em carro fechado e não mais aberto como estava previsto antes. Os planos eram de que ele seguiria do Rio para Aparecida de helicóptero, mas a ideia acabou abandonada por conta do mau tempo na região. O papa se deslocará de helicóptero apenas entre as duas cidades paulistas. “A alternativa, em caso de falta de condições para a decolagem (entre São José dos Campos e Aparecida), será o deslocamento terrestre”, disse o general José Alberto da Costa Abreu, comandante da 1ª Divisão do Exército.

 Em reunião na noite de segunda-feira, integrantes do Centro Integrado de Comando e Controle do Rio de Janeiro, formado pela Secretaria de Segurança Pública Estadual, PF, Polícia Rodoviária Federal e prefeitura, avaliaram que o esquema de segurança se mostrou positivo, pois não ocorreu qualquer incidente envolvendo o papa ou os convidados. Segundo eles, a retenção na Avenida Presidente Vargas decorreu de uma série de fatores, em especial opções do próprio Vaticano, relativas à visibilidade e ao contato do papa com os peregrinos.

 Hoje, o líder católico desfila no Papamóvel em Aparecida. Grades foram colocadas no caminho por onde ele passará. Entrará no santuário somente quem que estiver  usando pulseira distribuída ontem por meio de senhas. Haverá 15 mil assentos na basílica, dos quais 12 mil para o público. Religiosos, autoridades e integrantes da comitiva do papa ocuparão os 3 mil restantes. Os fiéis poderão assistir à missão também por telões fora da basílica.

 Manifestantes

 Não há expectativa de protestos na cidade, como os que ocorreram na capital fluminense na segunda-feira e  levaram à prisão de sete manifestantes perto do Palácio Guanabara – sede do governo do Rio de Janeiro, onde se reuniram o papa e a presidente Dilma Rousseff. Todos os detidos foram soltos. Último a ser liberado, Bruno Teles foi acusado de lançar o primeiro coquetel molotov contra a tropa, que resultou no tumulto pelas ruas das Laranjeiras. Porém, por falta de provas, ele foi solto.

 Ontem, foi publicado um decreto em que o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), alvo de sucessivos protestos, cria a Comissão Especial de Investigação de Atos de Vandalismo em Manifestações Públicas (Ceiv) e estabelece prazo de 24 horas para que operadoras de telefonia e provedores de internet atendam os pedidos de informações do colegiado. O dispositivo abre brecha para a comissão acessar dados do sigilo de comunicações dos suspeitos sem ordem judicial e foi bombardeado por advogados criminalistas.

 OS NÚMEROS DE APARECIDA

 PÚBLICO ESTIMADO
» 200 mil pessoas

 AGENTES
» 5 mil homens das Forças Armadas e órgãos de segurança pública
» Desse total, 1,8 mil são da Polícia Militar de São Paulo
» 200 policiais rodoviários federais

 NO AR
» 5 aeronaves, sendo
» 4 do Comando da Aviação
» Uma equipada com olho de águia
» 3 helicópteros

 EM TERRA
» 200 viaturas do Exército
» 80 carros da Polícia Rodoviária Federal
» 18 motocicletas da Polícia Rodoviária Federal
» 55 carros de bombeiros e médios

 NA ÁGUA
» 4 embarcações da Marinha

 SAÚDE
» 1 hospital de campanha (atendimento ambulatorial)
» 40 profissionais farão o atendimento

 Fonte: Exército brasileiro


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