Quando chegar ao santuário, na manhã de quarta-feira, 24, o papa terá um encontro intimista com a imagem original da santa, encontrada no Rio Paraíba, em 1717. Exposta aos fiéis em uma caixa de vidro blindado no alto de uma das torres da basílica, a “santa será virada na direção do pontífice”, que estará do outro lado da parede, em uma capela reservada a ele e a outros 60 sacerdotes. Um dispositivo eletrônico permitirá o giro, que deve durar 20 minutos. Em seguida, a imagem de madeira volta ao lugar de exposição e se inicia a missa.
Do presbitério, Francisco vai ouvir jovens proclamando leituras, orações e cânticos, comandados por um coral e uma orquestra formados por 180 pessoas. Entre as surpresas programadas para a missa especial estão a participação de 27 fiéis, representando os 27 Estados brasileiros durante a procissão do ofertório, e de um garoto de 8 anos, que levará flores para o pontífice.
A lista de presentes inclui uma réplica da imagem de Nossa Senhora Aparecida, uma capelinha de madeira com o desenho da santa e um livro com os nomes de todos os dizimistas da basílica. Na saída da celebração, o papa ainda vai abençoar dez cadeirantes e cinco representantes de outras religiões.
Para seguir o exemplo dado por Jorge Mario Bergoglio, desde que foi escolhido papa, a liturgia terá ornamentos simples, sem luxo. Os objetos litúrgicos, como o cálice a ser usado durante a consagração da eucaristia, são feitos de latão.
Telão
Quem não conseguir vaga dentro do santuário poderá acompanhar a celebração do estacionamento, por meio de quatro telões de alta resolução. O papamóvel circulará entre os fiéis na chegada e na saída de Francisco. Mas o principal contato com o público no espaço da basílica está marcado para ocorrer após a missa, por volta das 12h30, quando o papa fará a consagração de Nossa Senhora de Aparecida na tribuna, diante do povo. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo.