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Mesmo para ir e voltar da catequese durante a manhã, na Igreja de São Cosme e Damião, que fica a um quarteirão de distância, calçadas irregulares do bairro desafiaram Frank, que usa muletas, e alguns de seus colegas, em cadeiras de rodas.
Ainda assim, o grupo diz que não pretende deixar de passear no Rio e está ensaiando para apresentar um musical, o "Yo Puedo" (Eu posso, em espanhol), que fala sobre a superação das dificuldades e a busca pela felicidade.
"A mensagem do musical é que se eles podem ser felizes, dançar e cantar, por que nós não poderíamos?", explicou a irmã Priscila Gomes, da Congressão de Servas do Plano de Deus, que cuida dos peregrinos.
O grupo chegou a se apresentar na TV no Peru, e, pela projeção, foi convidado pelos organizadores da JMJ. Ele conseguiu patrocinadores para vir ao Rio.
Amparo Alonso, de 15 anos, que nasceu sem os dois braços, explicou, com ar de timidez, seu papel na apresentação: "Eu canto, danço. É uma combinação de tudo".
O grupo vai se apresentar às 21h no Palco Nilópolis, na Baixada Fluminense. No instituto, estão hospedados ainda mais 50 jovens da Alemanha, Argentina e da Colômbia. O local atende a 250 pacientes por mês gratuitamente, trabalhando na recuperação de pessoas com paralisia cerebral ou que sofreram sequelas após acidentes.