Jornal Estado de Minas

Rio é o centro da Igreja, diz Francisco na Festa da Acolhida

Papa agradeceu a presença dos jovens que vieram de longe para vê-lo

Agência Brasil

Multidão acompanhou acolhida na orla do Rio de Janeiro - Foto: AFP PHOTO / GABRIEL BOUYS

O papa Francisco disse, há pouco, à multidão reunida na Festa da Acolhida, na orla de Copacabana, que o Rio de Janeiro tornou-se o centro da Igreja nesta semana. Ele agradeceu a presença dos jovens que vieram de longe para vê-lo e aos que queriam ter vindo e não puderam vir para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

 Veja a galeria de fotos de Francisco em Copacabana

 Veja a galeria de fotos de Francisco no Rio de Janeiro

 “Vim aqui ser contagiado com o entusiasmo de vocês. A todos digo, bem-vindos a esta festa da fé”, disse Francisco. Ele agradeceu a hospitalidade dos cariocas e o apoio das autoridades federais, estaduais e municipais. "Os cariocas sabem receber bem e dar uma boa acolhida", enfatizou.

 

O pontífice saudou também os laicos e a todos os que foram assistir à festa. "Bem-vindos à Jornada Mundial da Juventude, a esta cidade maravilhosa do Rio de Janeiro", completou.

 Francisco chegou ao palco da Festa da Acolhida a bordo do papamóvel, que tomou no Forte de Copacabana. No trajeto pela Avenida Atlântica, as milhares de pessoas que o aguardavam não se contiveram e invadiram a pista, cercando o veículo e fotogrando o papa com seus celulares e câmeras digitais. Com simpatia, o papa acenou o tempo todo para a multidão e beijou algumas crianças que foram levadas até ele.

 Em frente ao palco, a temperatura, em torno de 17 graus, fria para os padrões cariocas, tornava-se alta para os que encontravam no meio da multidão. Os quatro quilômetros da orla estão tomados por pessoas vindas dos mais diversos países.

 As janelas dos prédios localizados em frente à praia estão iluminadas e cheias de curiosos, que acompanham de lá o evento. A quantidade de flashes e bandeiras de diferentes países impressionam. Apesar da multidão presente e da dificuldade para caminhar entre os fiéis, muitos cadeirantes estão na festa, e o clima é de tranquilidade e cordialidade.

 O peruano Miguel Polanco, que veio caminhando de Botafogo até Copacabana, com um grupo de seis amigos, disse que a energia é muito boa e que "vale o sacrifício". Ele chegou a Copacabana às 15h, depois de meia hora de caminhada, na esperança de ver o papa bem de perto.

 Moradora de Cambuci, no interior do estado do Rio, Cininha Melo, trouxe um binóculo "para não perder nada" da Festa da Acolhida. “Ganhei de uma afilhada ontem e já experimentei em casa, dá para ver bem de longe”, disse Cininha, com o binóculo apontado para o palco, onde se encontrava o papa.