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Governo de Anastasia tem desempenho superior ao de Dilma em pesquisaMorador de favela relata 'maquiagem de comunidade' a FranciscoEnergia do papa Francisco impressiona até o VaticanoDélio Malheiros ganha espaço e poder na Prefeitura de Belo HorizonteFerida Mais tarde, durante encontro com 20 mil fiéis argentinos na Catedral Metropolitana do Rio – outros 30 mil estavam em pé, sob chuva, nos arredores do edifício –, o papa cortou na pele da própria Igreja. "Eu quero agito nas dioceses, que vocês saiam às ruas. Eu quero que a Igreja vá para as ruas, eu quero que nós nos defendamos de toda acomodação, imobilidade, clericalismo. Se a Igreja não sai às ruas, se converte em uma organização não governamental (ONG). A Igreja não pode ser uma ONG”, conclamou. Em seguida, alfinetou os sacerdotes: “Eu peço desculpas aos bispos e aos padres se isso pode gerar uma confusãozinha para vocês também”.
Depois de sacudir as dioceses, ele garantiu ao fiéis que a Igreja é uma companheira na defesa dos pobres e no combate à desigualdade social. “Queria dizer-lhes também que a Igreja, ‘advogada da justiça e defensora dos pobres diante das intoleráveis desigualdades sociais e econômicas, que clamam ao céu’ (Documento de Aparecida, 395), deseja oferecer a sua colaboração em todas as iniciativas que signifiquem um autêntico desenvolvimento do homem todo e de todo o homem”, afirmou.
Pilares As autoridades brasileiras também foram chamadas à responsabilidade, quando o papa defendeu o direito de todos à educação integral, saúde de qualidade e segurança. “Quero encorajar os esforços que a sociedade brasileira tem feito para integrar todas as partes do seu corpo, incluindo as mais sofridas e necessitadas, através do combate à fome e à miséria. Nenhum esforço de pacificação será duradouro. Não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona na periferia parte de si mesma”, disse. Para o pontífice, a promoção do bem comum tem pilares fundamentais: família, educação, saúde e segurança.
O papa teve ontem o dia mais agitado desde que chegou ao Brasil. Seus compromissos tiveram início, logo cedo, às 9h, com uma visita ao Palácio da Cidade, onde recebeu das mãos do prefeito Eduardo Paes (PMDB) a chave da capital fluminense. Às 10h, ele já estava na comunidade de Varginha. Seu último compromisso foi no início da noite, quando participou da festa de acolhida promovida pelos organizadores da 28ª Jornada Mundial da Juventude.