Segundo o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, os cinco deram ao papa um rosário gigante, com os nomes de cada um dos oito jovens e crianças mortos por policiais há 20 anos, em 23 de julho de 1993, no episódio que ficou conhecido como Chacina da Candelária.
Ao abrir oficialmente a Jornada Mundial da Juventude, na terça-feira, 23, o arcebispo do Rio, d. Orani Tempesta, já havia lembrado os mortos na chacina.
O crime
Mais de 70 crianças e jovens dormiam na área da Candelária na madrugada de 23 de julho de 1993, quando os carros com PMs chegaram. Quatro foram executados ali mesmo. Um foi assassinado ao tentar fugir. Outro morreu dias depois, internado. Dois foram levados até o Aterro do Flamengo e assassinados.
Baleado novamente em 1994, Wagner dos Santos, a principal testemunha, vive na Suíça. Sofre sequelas como esterilidade, cegueira de um olho e surdez de um ouvido..