Na missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), na manhã deste domingo, o papa Francisco pediu à multidão na Praia de Copacabana, no Rio, que não fique "trancafiada" e assuma uma missão missionária e de fortalecimento da Igreja, em especial na América Latina. Segundo Francisco, esta missão "é uma ordem, sim, mas não nasce da vontade do domínio ou do poder; nasce da força do amor".
Como em outros discursos feitos em seis dias de viagem ao Brasil o papa pediu "coragem" aos jovens para levarem os valores da Igreja às "periferias existenciais" e aos indiferentes à religião. O pontífice reforçou várias vezes o tema da Jornada. "Mas atenção! Jesus não disse: se vocês quiserem, se tiverem tempo, mas 'Ide e fazei discípulos entre todas as nações'".
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O papa citou o padre José de Anchieta, que "partiu em missão quando tinha apenas 19 anos. Sabem qual é o melhor instrumento para evangelizar os jovens? Outro jovem. Levar o Evangelho é levar a força de Deus para extirpar e destruir o mal e a violência, para devastar e derrubar as barreiras do egoísmo, da intolerância e do ódio para construir um mundo novo", afirmou.