O casal foi um dos primeiros a chegar à casa dos peregrinos. “Mesmo pela televisão, a gente sente a forte energia do papa Francisco e deste momento de comunhão. O pontífice deixa aqui no Brasil a mensagem da evangelização. Na verdade, este momento não é de despedida, mas de começo de uma nova jornada”, disse Nilce Maria. Ao lado de Douglas, ele reforçou a sua fé e disse que a visita já é histórica. O publicitário Cândido Emerson, mineiro residente em São José do Rio Preto (SP), se declarou feliz por assistir à missa na Serra da Piedade. “Aqui é bem mais bonito do que Copacabana, a gente sente a presença de Deus, a sua essência”, afirmou.
Integrante de uma caravana de Betim, na RMBH, a dona de casa Rosana Soares de Oliveira contou que estava emocionada com a missa, mesmo pela telinha. “O papa trouxe paz e harmonia para um Brasil que estava cheio de confusão, de quebradeira. Tenho certeza de que vai levar para o Vaticano o amor e o fervor do povo brasileiro”, comentou Rosana. Durante a missa, os devotos ficaram em silêncio absoluto, como se o altar estivesse montado bem à frente. E, durante a oração do pai-nosso, deram as mãos e depois se cumprimentaram.
Ainda com os paramentos da missa das 9h, padre Nédio dava atenção a todos e, mesmo durante a missa, foi obrigado a desgrudar os olhos da tevê para dar a bênção a alguns romeiros. “A visita do papa resgatou a semente da alegria e fez desabrochar a fé. Acho que o pontífice está saindo do país realmente encantado com a recepção dos brasileiros”, afirmou. O reitor explicou ainda que a missa de envio significa o começo. “Concluída esta semana da JMJ, cada um tem, agora, a sua missão na família, no trabalho, na escola, enfim, em todos os lugares. O papa deixa a marca da fé e também o compromisso de todos com os jovens e os velhos.”