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Estado de Minas

Fiéis mineiros acompanham missa do papa no alto da serra em Caeté

Em comum, o desejo de que a visita do pontífice mude o país para melhor


postado em 29/07/2013 00:12 / atualizado em 29/07/2013 07:02

Gustavo Werneck

Bem longe do mar, no alto da montanha, dezenas de fiéis se reuniram ontem, na Serra da Piedade, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), para assistir, pela televisão, à missa celebrada na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), pelo papa Francisco. Logo depois da celebração litúrgica das 9h, na pequena ermida erguida no século 18, o reitor do Santuário Estadual de Nossa Senhora da Piedade, padre Nédio Lacerda, acompanhou o grupo de católicos até a casa dos peregrinos a fim de ver a multidão de cerca de 3 milhões de pessoas na chamada missa de envio e do último dia da Jornada Mundial da Juventude (JMJ 2013). “Eu estava lá”, disse, com emoção, a enfermeira Nilce Maria Pinto Oliveira, que aproveitou o fim de semana na serra para comemorar 33 anos de casada com o engenheiro Douglas Machado, ambos de Cássia, no Sul de Minas, moradores da capital e pais de dois filhos.

O casal foi um dos primeiros a chegar à casa dos peregrinos. “Mesmo pela televisão, a gente sente a forte energia do papa Francisco e deste momento de comunhão. O pontífice deixa aqui no Brasil a mensagem da evangelização. Na verdade, este momento não é de despedida, mas de começo de uma nova jornada”, disse Nilce Maria. Ao lado de Douglas, ele reforçou a sua fé e disse que a visita já é histórica. O publicitário Cândido Emerson, mineiro residente em São José do Rio Preto (SP), se declarou feliz por assistir à missa na Serra da Piedade. “Aqui é bem mais bonito do que Copacabana, a gente sente a presença de Deus, a sua essência”, afirmou.

Integrante de uma caravana de Betim, na RMBH, a dona de casa Rosana Soares de Oliveira contou que estava emocionada com a missa, mesmo pela telinha. “O papa trouxe paz e harmonia para um Brasil que estava cheio de confusão, de quebradeira. Tenho certeza de que vai levar para o Vaticano o amor e o fervor do povo brasileiro”, comentou Rosana. Durante a missa, os devotos ficaram em silêncio absoluto, como se o altar estivesse montado bem à frente. E, durante a oração do pai-nosso, deram as mãos e depois se cumprimentaram.

Ainda com os paramentos da missa das 9h, padre Nédio dava atenção a todos e, mesmo durante a missa, foi obrigado a desgrudar os olhos da tevê para dar a bênção a alguns romeiros. “A visita do papa resgatou a semente da alegria e fez desabrochar a fé. Acho que o pontífice está saindo do país realmente encantado com a recepção dos brasileiros”, afirmou. O reitor explicou ainda que a missa de envio significa o começo. “Concluída esta semana da JMJ, cada um tem, agora, a sua missão na família, no trabalho, na escola, enfim, em todos os lugares. O papa deixa a marca da fé e também o compromisso de todos com os jovens e os velhos.”


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