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Papa chega em Roma após viagem ao Brasil Papa deve levar boa imagem do Brasil, dizem estudiososFiéis mineiros acompanham missa do papa no alto da serra em Caeté Papa ficaria mais no Brasil se pudesse, diz freiraPapa deixa cheques de R$ 60 mil para favela e hospitalGrande número de peregrinos deixa o Rio e provoca filas na rodoviária e nos aeroportosPapa diz que preferiu correr riscos para poder encontrar multidãoPapa diz que Igreja não pode julgar os gays“Com cara de brasileiro e não só de argentino, Francisco tem sido um magnífico profeta, como ficou claro em seus contatos com dependentes químicos num hospital, com crianças ao lado do papamóvel e com os moradores da comunidade da Varginha”, disse d. Angélico Sândalo Bernardino, bispo emérito de Blumenau (SC), que abraçou o papa duas vezes em Aparecida. “Ele nos convida para um encontro vivo com Jesus, abrindo os braços à misericórdia, à solidariedade, à justiça e à paz.”
O cardeal adverte que, após essa visita, fica para a Igreja a preocupação de incentivar ainda mais o trabalho com a juventude. Já para d. Fernando Arêas Rifan, da Administração Apostólica Pessoal João Maria Vianney, “Francisco é um papa pastoral que nos incentiva a atrair para a Igreja os jovens alimentados pela fé”, disse.
“Francisco fez no Rio uma visita de pastor sem estardalhaços, dando seu recado sem se deixar levar por políticos, tratados com educação, mas a distância”, afirmou padre Manoel Godoy, diretor do Instituto Teológico Santo Tomás de Aquino, em Belo Horizonte. Ex-assessor da CNBB, padre Godoy prefere não fazer julgamento definitivo. Quer esperar até outubro para ver como o papa vai atacar os problemas da Cúria Romana.
“A novidade, em comparação com João Paulo II e Bento XVI, é que ele não chegou com um discurso pronto como simples reafirmação da doutrina, mas falou com base na realidade, improvisando com mensagens curtas e simples”, disse padre João Batista Libânio, da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, de Belo Horizonte.