Nesta edição, o município com pior desempenho, por sua vez, foi Melgaço, no Pará, que tem 24,8 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atingindo IDHM de 0,418. Em 2003, ano em que o último IDHM foi publicado, o município com o pior quadro no Brasil foi Aroeiras do Itaim, no Piauí, com IDHM de 0,208. A paraense Melgaço registrava um IDHM, naquela época, de 0,260. É importante ressaltar que houve alterações no cálculo do IDHM nesta edição, e que os pesquisadores, para comparação com as edições anteriores, recalcularam os valores com base na nova metodologia.
Com mais de 180 indicadores para os mais de 5.500 municípios do País, a atual edição do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil também permite uma análise das cidades mais bem colocadas por região. A capital de Tocantins, Palmas, por exemplo, atingiu IDHM de 0,788 e lidera o desenvolvimento humano na Região Norte.
No Nordeste, a ilha de Fernando de Noronha (IDHM de 0,788) é a mais bem colocada, enquanto que a maranhense Fernando Falcão (0,443) ocupa o outro lado da tabela. O ranking no Centro-Oeste é encabeçado por Brasília, com IDHM 0,824, enquanto que a pior pontuação fica com Japorã (MS), com IDHM 0,526.
Os municípios das regiões Sul e Sudeste com maior índice de desenvolvimento são Florianópolis (0,847) e São Caetano do Sul, respectivamente. A outra ponta da tabela é ocupada, nas duas regiões, pela paranaense Doutro Ulysses (0,546) e pela mineira São João das Missões (0,529). A cidade que mais avançou no IDHM nos últimos 10 anos foi Mateiros, no Tocantins. Desde 2000, Mateiros conseguiu um avanço de 0,326 pontos no indicador, passando de 0,281 para 0,607 pontos.
Na comparação entre Unidades da Federação, o IDHM é liderado pelo Distrito Federal, com 0,824. Em seguida, vêm São Paulo (0,783) e Santa Catarina (0,774). Os Estados com o desempenho mais fraco são Alagoas (0,631) e Maranhão (0,639).