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Rio protesta contra desaparecimentos não esclarecidosCâmera de UPP não funcionava quando pedreiro desapareceuMulher morre e filho continua desaparecido em SalvadorCFM lança portal para localizar crianças desaparecidasExame mostra que sangue em carro da PM não é de Amarildo"São 35 mil desaparecidos, além dos casos não registrados nas delegacias, que não sabemos se estão mortos", disse. "Eles podem ter sido enterrados em cemitérios clandestinos, queimados, entregues para animais, jogados no mar ou até mesmo podem ter tido seus corpos consumidos por ácido, um recurso que tem sido usado e não deixa vestígios." Costa ressaltou a "violência excessiva" da polícia no Rio, que matou mais de 5 mil pessoas de 2007 a maio de 2013, segundo o ISP. "O policial deveria trabalhar para a polis, mas é inimigo da população. Não há quem policie a polícia, que tem como um de seus símbolos uma caveira."
Ele lembrou de casos como o da engenheira Patrícia Amieiro, desaparecida em 2008 ao ser perseguida pela polícia após não parar em uma blitz na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense. "Até pouco tempo, a mãe de Patricia esperava que a filha voltasse para casa." Costa afirmou também que a família de Amarildo participaria do ato desta quarta-feira em Copacabana, mas a mulher do pedreiro ficou bastante alterada após ver o corpo de uma mulher numa vala na Rocinha, nesta terça-feira, 30, para checar se seria dele. No entanto, eles devem participar de um novo ato nesta quinta-feira, 1, na comunidade.